Realizar
o sonho da casa própria pode se tornar um pesadelo para muitos proprietários
quando descobrem que por algum motivo, seu imóvel está irregular.
A
falta de documentação, seja o habite-se ou escritura são os problemas que mais
têm dado dores de cabeça aos proprietários de imóveis residenciais.
Portanto,
se você está enfrentando algum tipo de dificuldade para regularizar o seu
imóvel, este artigo tem o objetivo de sanar todas as suas dúvidas.
Por
que legalizar?
O processo de legalizar um imóvel envolve um
conjunto de regras elaboradas pela Prefeitura, para controlar e padronizar as
construções na cidade afim de respeitar o Plano Diretor.
Portanto,
ao legalizar seu imóvel, você está protegendo seu patrimônio de multas,
embargos e até mesmo demolições, dependendo da situação.
Quando legalizar?
A
necessidade de legalizar um imóvel pode surgir em três situações diferentes:
Venda de imóvel por financiamento; transferência do imóvel por herança;
construção ou reforma do imóvel.
Iniciando o processo
Antes de iniciar qualquer construção ou reforma de
uma casa, é necessário obter uma Licença de Obra junto
à prefeitura, válida por um período determinado, que possibilita que a obra
seja realizada de forma legal e segura. O primeiro passo para a obtenção dessa
licença é contratar um arquiteto ou engenheiro civil, pois a SMUIH (Secretaria
Municipal de Urbanismo, Infraestrutura e Habitação) exige que haja um
profissional dessa área respondendo pela obra.
Em seguida deve-se providenciar uma RRT (Registro de Responsabilidade Técnica), que é
um documento do CAU que registra a responsabilidade desse profissional quanto à
realização dos projetos e execução da obra.
O profissional será também responsável pelo Projeto Arquitetônico do seu imóvel, documento que demonstra a
localização da obra dentro do terreno.
Acompanhamento na Prefeitura
Com todos os documentos prontos, o cliente ou o
procurador abre um processo na Prefeitura, que precisa ser aprovado junto
à SMUIH (Secretaria
Municipal de Urbanismo, Infraestrutura e Habitação). Depois de ser aprovado o
projeto e serem pagas todas as taxas, a SMUIH libera o Licença de Obra e algumas exigências devem ser
cumpridas.
Averbação
no RGI
Finalizada a construção e cumpridas as exigências,
solicita-se a vistoria de conclusão à Secretaria de Urbanismo para emissão
do Habite-se ou Certificado de Vistoria e
Conclusão de Obra. Nesse momento é averiguado se a obra foi
realizada conforme o projeto aprovado.
Com o Habite-se em
mãos, a construção pode ser averbada no RGI (Registro de Imóveis), dessa
forma, a construção ou acréscimo realizado será incluído no registro,
legalizando a situação do mesmo.
Nós
podemos lhe ajudar!
Temos
vasta experiência e agilidade atuando junto aos órgãos competentes na Cidade do
Rio de Janeiro.
Fazemos
minucioso levantamento da situação do imóvel, cumprindo as exigências dos
órgãos competentes de forma ágil e objetiva para a completa regularização do
imóvel.
Contamos,
em parceria, com profissionais especializados em problemas imobiliários.
Muitos
proprietários nos procuram por não terem tempo de lidar com toda a burocracia
que envolve uma legalização de imóvel, ou simplesmente pelo receio de deixar
passar algum item importante no processo de legalização.
Saiba quais são os empreendimentos que dependem de licenças no Rio de Janeiro.
O QUE DEPENDE DE LICENÇA DA SMUIH:
- Obra de construção total ou parcial, modificação, acréscimo, reforma e conserto de edificações em geral, marquises e muros;
- Parcelamento da terra, a abertura de logradouros e o remembramento;
- Demolição;
- Obras, reformas ou modificação de uso em imóveis situados em áreas submetidas a regime de proteção ambiental, em área tombada ou em vizinhança de bem tombado.
O QUE NÃO DEPENDE DE LICENÇA DA SMUIH:
- Obra de reforma e modificação interna ou fachada, sem acréscimo de área que não impliquem alterações das áreas comuns das edificações;
- Pintura e pequenos consertos de prédio;
- Construção de galerias e caramanchões, jardins e pavimentações a céu aberto;
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Edificações Unifamiliares e Bifamiliares
Documentação Necessária:
- Dois jogos de plantas de arquitetura ou formulário especial para construções unifamiliares e bifamiliares acompanhado da planta de situação;
- Registro de Imóveis (RI) do lote ou cópia do Projeto Aprovado de Loteamento (PAL);
- Cópia da carteira do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia - RJ (CREA - RJ) e Conselho de Arquitetura -CAU - e dos profissionais responsáveis pelo projeto;
- Comprovante de pagamento do DARM - RIO (Documento de Arrecadação Municipal) referente a 50% da taxa da licença;
- Comprovante de pagamento do IPTU do ano anterior;
- Declaração de Rios, Valas e Encosta;
- Cobertura Vegetal - Declaração de supressão de vegetação.
Documentação Necessária:
- Dois jogos completos de plantas de arquitetura;
- Registro de Imóveis (RI) ou Projeto Aprovado de Loteamento (PAL);
- Comprovante de pagamento e espelho do IPTU do ano anterior e certidão negativa de tributos municipais;
- Cópia da planta cadastral com a localização do imóvel assinalada;
- Declaração do Profissional Responsável pela Obra ou pelo Projeto de Arquitetura de que o imóvel não se situa a menos de 50 metros de cursos d'água ou próximo a encostas (Declaração de rios e canais);
- Cópia da carteira do e Conselho de Arquitetos -CAU - dos profissionais responsáveis;
- Declaração do autor do projeto de acordo com o anexo I do decreto 10.426/91;
- Comprovante de pagamento do DARM - RIO (Documento de Arrecadação Municipal) referente a 50% da taxa da licença;
- Cobertura Vegetal - Declaração de Supressão de vegetação.
www.rqarquitetura.me
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